sexta-feira, 27 de agosto de 2010

E tão bem que me soube!

Sair de casa às 22h para ir beber apenas um café, com um grupo onde só conhecia uma pessoa.
Chegar a casa às 3h30 e hoje, estranhamente dói-me ligeiramente a cabeça e tenho a boca a saber a jornal.
De resto, foi óptimo estar com pessoas diferentes. Foi óptimo ter ido, sabendo que não ia conhecer ninguém, se fosse há um tempo atrás tal coisa não me passaria pela cabeça. Foi óptimo ponto

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Parece eu que me estou a preparar para os Jogos Olímpicos

Eu, que prai desde o 9º ano não faço desporto regularmente, esta semana já é a quarta vez. E que dia é hoje? Quinta! Agora façam as contas. Nestes 4 dias já fiz mais exercicio do que provavelmente num semestre inteiro.
É ver-me correr e andar de bicicleta como se não houvesse amanhã.
Porquê?
Porque me sabe bem, porque me cansa mas em bom, porque gosto de pensar, organizar, planear, estruturar a minha vida ou o meu dia (que eu não sou muito de planos a longo prazo) enquanto mexo o corpo, com a música certa mantendo-me no meu mundo.
Fora do ginásio, diga-se. Que eu não gosto de mensalidades, personal trainers, e coisas do género.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A Mulher do Viajante no Tempo (2009)

"Clare (Rachel McAdams) sempre foi apaixonada por Henry (Eric Bana). Ela acredita que estão destinados a ficar juntos, mesmo que a separação esteja sempre eminente: Henry é um viajante no tempo, amaldiçoado com uma anomalia genética rara que faz com que viva a sua vida num tempo cronológico inconstante, sendo atirado para o passado e para o futuro, sem qualquer controlo. Apesar das viagens de Henry os forçarem a separarem-se sem qualquer aviso, Clare tenta, desesperadamente, construir uma vida junto do seu verdadeiro amor." in Cinema PTGate


Isto é o resultado de nunca ler sinopses, de ir atrás do que oiço falar e de (neste caso) não ter ligado nenhuma ao título do filme :)


O título não podia ser mais específico, agora pergunto-me: se não vou à bola com estas coisas das viagens no tempo para que raio fui ver este filme? E sinceramente... Se já é mau quando por qualquer motivo as personagens conseguem viajar no tempo pior é quando viajam no tempo sem razão nenhuma.

Este filme, na minha opinião (obviamente) é muito parvo. E pronto, nada mais a acrescentar.

*Ficha técnica ao clickar no poster

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Só me acontece a mim?

Depois do alivio inicial estranhado no fim da relação dou por mim a sentir falta de falar com ele. Será só um caso de habituação? Será que estava tão habituada a ter ali alguém que agora sinto falta do last call of the day?
Uma coisa é certa, nós não estávamos bem. Eu acho que já não gosto dele. Sei que já não o amo. E tenho a certeza que ele não me ama.
Isto vai passar, certo?
Quero avançar com a minha vida. Quero seguir em frente. Quero ter comigo uma pessoa que goste de estar comigo. Que tenha objectivos de vida. Que queira viajar. Que queira conhecer coisas novas. Que esteja disposto a ceder, para não ser sempre eu a fazê-lo. E sei que ele não é este homem. Não agora, pelo menos.
Quero-lhe ligar mas resisto.
Isto passa, não passa?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Será tarde demais?

Talvez este texto pareça uma crónica de uma mulher isolada do mundo e das pessoas, com um ar de coitadinha. Não é. É apenas o resultado de algum tempo livre, e de algum crescimento pessoal.

As coisas na minha vida foram acontecendo, raramente fiz planos, e sempre que os tentei fazer acontecia alguma coisa que obrigava a uma (ou várias) alteração de última hora.
Tenho 29,5 anos (meio ano pode ser muito importante, 'tá?). Quando todos os meus amigos começaram a sair mais frequentemente e até mais tarde, e para mais longe, eu, por circunstâncias da vida, comecei a ficar mais em casa. Umas vezes por opção, outras por imposição, outras porque me impunha a mim própria, e nunca saberei se foram realmente necessárias. Fiz 2 anos de faculdade sem preocupações a nível de saídas. Ia a todas as festas, começaram a surgir mais conhecimentos, mais pessoas, as pessoas começaram a dar-se cada vez mais e... Ao fim de 2 anos tive de começar a trabalhar. Conseguia ir a festas da faculdade, mas não com tanta frequência, conseguia estar com as pessoas à mesma mas em horários mais limitados, que nem sempre eram conciliáveis. Acabada a faculdade começo a trabalhar, mantendo o outro emprego que tinha. Tempo livre? Não me lembro dele, trabalhava cerca de 14/16h por dia e as pessoas foram começando a diminuir. Não as censuro. Sabiam que desse por onde desse ou estava num emprego ou estava noutro, se tinha folga de um não tinha de outro, etc. Dois anos e uns meses com estes horários e passo a ter apenas um emprego, fiquei com aquele que não tinha horários fixos, que não tinha fins-de-semana, que me ocupava algumas noites, mas que me fazia mais feliz. Mas que continuava a condicionar as saídas porque nunca ninguém sabia onde eu andava.
Passados 29,5 anos estou desempregada.
Pela primeira vez em 29,5 anos não tenho aulas, não tenho dois empregos, nem sequer um. Pela primeira vez em 29,5 anos estou completamente livre 24h/dia.
E além daquelas coisas que todos os desempregados fazem (ou deviam) para sair dessa situação tenho tido muito tempo para pensar.
E pergunto-me, passados 29,5 anos, será que ainda vou a tempo de apanhar o combóio em que a maioria dos meus amigos seguiu? Será que ainda vou a tempo de se lembrarem de mim quando se combinam coisas porque já não existe o factor "estou a trabalhar"? Será que vou a tempo de fazer novas amizades?
Dou comigo a pensar, como é que em 29,5 anos foram poucos em que dei prioridade a outras coisas que não fosse o trabalho?
Dou comigo a pensar que aquilo que eu batalhei para que nunca me faltasse é a única coisa que não tenho agora.
Dou comigo a pensar que provavelmente tenho os melhores amigos do mundo porque apesar de tudo, não tenho passado por este processo sozinha. Mas também sei, hoje, que gostava de ter crescido muito mais com eles, na presença deles, do que o fiz. E isso, isso sim, é tarde demais.

Mau!

Mas afinal tu queres ver que elas, as leitoras, são aos milhares mas são todas caladinhas? Afinal houve outra leitora que deu à costa e me deu nas orelhas porque também vem aqui e sentiu-se excluída pelos meus posts anteriores.

Agora, só para vos descansar, não vão vocês entrar já em stress, e para ver se podemos ser umas prás outras:
1 - eu gostava m-u-i-t-o de arranjar um emprego
2 - ninguém tem aí um trabalhinho que me arranje não?
3 - conciliando o 1 com o 2, era coisa para eu deixar de ter tempo para fazer posts parvos, logo, vocês também ficavam a ganhar.

Vá, eu sou contra cunhas, mas tendo em conta as entrevistas que me apareceram à frente começo a mudar de opinião :D

Facebook



Não consigo perceber a lógica de:

Passo 1 - A pessoa X escreve / coloca uma música / põe uma fotografia / algo do género e que eu não me esteja a lembrar agora
Passo 2 - A pessoa X carrega no botão "Gosto!"

Sou só eu a achar que a se a pessoa escreve / coloca uma música / põe uma fotografia / algo do género e que eu não me esteja a lembrar agora é porque à partida gosta?

Assim não vou lá, não

Os leitores fugiram, e os as que sobraram são mal tratadas, não se faz!!!

Afinal tenho DUAS resistentes, mil desculpas, sô dona Inês, quiçá a leitora mais antiga deste barraco (já agora, quando é que reactivas o teu estaminé?)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

(nota-se muito que estou desempregada?)


Pedimos desculpa pela interrupção mas serve este "post" para rectificar a informação dada na publicação anterior.
A autora acusou todos os leitores de terem abanonado este estaminé (que estranho... já quando a autora escrevia era mau, então quando deixou de pôr cá os pés... ui!), sendo isto uma tremenda injustiça!!
Ainda sobra (vá-se lá saber como) esta senhora (run Cat, run!)

Juntos Ao Luar (2010)

Savannah é uma adolescente estudante. John um soldado americano. Conhecem-se por acaso e é quase amora à primeira vista. John, 2 semanas depois tem de voltar para o exército, e os dois passam a trocar cartas de amor. Entretanto dá-se o 11 de Setembro e John realista-se para ajudar o seu país a combater o terrorismo, etc etc. A verdade é que a coisa corre para o torto mas, a bem da verdade, este filme é mais do mesmo dentro do género. Não é uma completa perda de tempo, mas também não é um filme "uau".


Podem ver a ficha técnica carregando no poster, sim? Ai, a papinha toda feita... Não se habituem
(e agora penso, "não se habituem" é para quem se já ninguém cá põe os pés?)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Apetece-me

voltar a escrever aqui. ter tema para escrever. sair até cair pró lado. conhecer pessoas novas. ter um emprego (ou trabalho, que isso não me assusta!).conhecer sítios novos. ligar-te, apesar de tudo. seguir novo rumo, apesar de tudo. ir a exposições. ir ao cinema. cantar aos altos berros (só em casa, claro, não tenham medo). estar com os meus amigos. viajar. abraçar a minha sobrinha. ir ao teatro. conhecer pessoas interessantes. aprender coisas novas.
Abraçar Uma Nova Vida.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

How fucked up am I?

Namorámos exactamente 2 anos e oito meses. Sei disso apenas porque ontem foi dia 12. E assim como tu começou, muito calma e tranquilamente, também acabou. Sem dramas, sem discussões, sem choro. Falámos e percebemos que já nada temos em comum. Decidimos dar tempo ao tempo, seguir as nossas vidas e deixar correr. Talvez daqui a uns meses estejamos a beber café, numa esplanada algures, sem a pressão de termos de ser perfeitos um com o outro (ou um para o outro).
Não sei se por saber que estavámos condenados a um fim próximo, não sei se por acabarmos civilizadamente sem nos magoarmos mutuamente, não sei se porque efectivamente já não me dizes nada, não sei se por tudo junto, mas hoje, na primeira manhã solteira, dei comigo a andar sozinha, entre estranhos e a sorrir, como se já não carregasse o peso que me atormentava nos últimos tempos.
Hoje, no primeiro dia de solteira, tenho (quase) a certeza que consigo melhor, que não cometerei erros que cometi contigo, que me irei sentir mais feliz do que alguma vez me senti, apesar de teres sido o primeiro a quem disse "Amo-te!"
Hoje, no primeiro dia de solteira, tenho um sorriso no rosto, que só me lembra as miúdas de 15 anos apaixonadas pela primeira vez, so...

How fucked up am I?!