Retrata, aparentemente, a vida normal de um casal com dois filhos, mas logo no inicio do filme percebemos que esta familia tem tudo menos de normal. Toda a gente oculta coisas a toda gente, só falam entre si aos berros, tudo é motivo para discussão. A mãe acha que o pai tem um caso com outra mulher. A filha, que todos acham estar na universidade é na realidade stripper. O filho tem um fetiche secreto. O pai, guarda prisional, além de ter aulas de representação às escondidas descobre que o filho que abandou há 20 anos atrás está na instituição onde trabalha. O que é que resolve fazer? Levá-lo para sua casa, sem dizer a ninguém, nem ao próprio, que é seu filho.
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Estava à espera de uma coisa completamente diferente e para pior, por isso as expectativas não eram muito altas. E gostei do filme. Mostra-nos uma realidade que, apesar de exagerada aqui, penso que acontece mais vezes do que parece. As pessoas têm receio de falar sobre as suas ambições, gostos e sonhos, talvez com medo de serem mal interpretadas e isso leva à disfuncionalidade das relações porque dificilmente estamos bem com outros se temos de representar um papel que não é verdadeiramente o nosso.
Bem, que conclusão tão filosófica... Enfim...